Face às pressões do STF (Supremo Tribunal Federal), começou a queda de vários partidos políticos, entre eles, o PT e PMDB (fora outros que, sinceramente, ainda não sei o verdadeiro motivo dessas outras "agremiações", porque faz lembrar realmente, um verdadeiro desfile de escola de samba, tamanha a quantidade de partidos políticos que existem neste país).
O herdeiro político de Sérgio Cabral (se é que, realmente, podemos chamá-lo de herdeiro), o Governador Luiz Fernando Pezão, começa a se reunir em Brasília, com a ex-"Presidenta" Dilma Rousseff e com o atual, o Presidente Michel Temer, de pires na mão, pedindo dinheiro ao Estado do Rio de Janeiro, já declarado por toda a imprensa, completamente falido. Essa falência, interferiu e interfere diretamente na Educação, Saúde e Segurança Pública. A crise do estado fluminense chegou a tal ponto que, o Secretário de Segurança Pública e o Chefe de Polícia Civil, respectivamente, José Mariano Beltrame e Fernando da Silva Veloso, pedem demissão do cargo. A falácia ideológica das UPP's foi e é tão vergonhosamente mentirosa, que "responsável" Governador Sérgio Cabral, acreditava realmente que a segurança pública resolvia-se somente com policiais na rua. Ele, certamente, deveria estar rindo copiosamente, achando que estava contando uma piada, e de muito mal gosto, por sinal.
Não satisfeito, o atual governador Pezão, resolve implantar um pacote de medidas econômicas para tirar o Estado do Rio de Janeiro da bancarrota. E por onde ele começa? Não será nada difícil vocês imaginarem. Dou-lhe uma, dou-lhe duas, dou-lhe três, O FUNCIONALISMO PÚBLICO.
A "contribuição" envolve o aumento do desconto destes funcionários de 11% para 14% dos seus vencimentos, fecha os restaurantes populares (os famosos bandejões, com refeições a R$2,00), diminui o valor do Bilhete Único, enfim, a Torre de Babel começa a cair.
Em campanhas eleitorais, políticos fazem promessas as mais absurdas e, por este motivo, o título do meu texto, parafraseando Cazuza, "Grande pátria desimportante, em nenhum instante, eu vou te trair..."
É meu querido, voce tem razão, a traição à este país vem de longa data. Porém, otimista por natureza que sou, eu havia percebido um desenvolvimento em pequena escala da parte cívica e cidadã dos brasileiros, até então chamados 'minoria', mais especificamente a população afro-descendente e os homossexuais, isto a partir de 2002/04 até 2012/14. Esse crescimento por parte desta população que começou a mostrar sua cara, exigir seus direitos (direitos estes conquistados através de políticas públicas) e se EMPODERAR, ganhou visibilidade àqueles que como voce bem disse, desde a época que a família real portuguesa aqui aportou, não conseguem imaginar a possibilidade de perder seu quinhão conquistado com a escravização trabalhista e social dos negros e a perseguição homofóbica. Percebendo essa autonomia, imediatamente começam atitudes e estratégias políticas na desestruturação destas classes. Sempre fomos um país hipocritamente homofóbico e racista, e sempre vendemos a imagem do 'politicamente correto', ao ponto de até mesmo estas classes citadas, acreditarem que eram respeitados, com a abertura de conhecimento político, educacional e legal, a cortina de fumaça se desfez e todos viram como realmente somos. Aí, deu ruim! Os gays tomaram as ruas, passaram a usufruir de seu direito de vestir-se e portar-se como bem entendessem. Os negros por sua vez, saíram do currículo acadêmico antes em sua grande maioria confinados na Enfermagem, Assistência Social ou Pedagogia, e se apoderaram do direito de ser Artista Plástico, Jornalista, Músico, Advogado, Médico etc. O triste é que ainda há quem acredite que tudo aconteceu só a partir de Dilma, e imputam à ela e ao Lula toda mazela do país e do nosso Estado, corruptos ou não, temos leis para julgá-los e puni-los, mas aproveitar-se disto para mudar leis, tirar benefícios da população, incitar ódios raciais, sexuais e religiosos, isto é sim, com todas as letras GOLPE DE ESTADO.
ResponderExcluirComo voce muito bem parafraseou Cazuza, o faço também com Renato Russo.
Será só imaginação?
Será que nada vai acontecer?
Será que é tudo isso em vão?
Será que vamos conseguir VENCER?!
Conceição, minha linda, antes de mais nada, excelentes os versos de Renato Russo, parafraseados por você, traduzindo com isso, praticamente a unanimidade do sentimento brasileiro. As perguntas que me faço são:
ResponderExcluirA)A luta é pura imaginação?
B)Não temos o direito de nada acontecer de positivo para este país?
C)Esta luta será em vão
D)Há esperança na VITÓRIA?
Essas perguntas foram e são feitas, baseadas no velho paradigma das classes ditas, dominantes, ou seja, já não é de hoje que o Brasil luta incessantemente por uma sociedade mais justa, contudo, esta mesma classe dominante, tem verdadeira "paura" de perder o status quo. O que me leva a quinta e a sexta pergunta (como se não houvesse outras, rsrsrsrsrsrs), ATÉ QUANDO CONTINUAREMOS NESTA CONDIÇÃO? e ESTAMOS DISPOSTOS, POR UNANIMIDADE, A MUDARMOS ESTA SITUAÇÃO?
Até quando e se estamos unanimamente dispostos a mudar, eu não sei, mas sei que toda mudança é natural e lenta. As próximas gerações é que vão ditar as novas regras e usufruí-las, ou perecerem!
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